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Reação da vacina da gripe: entenda quando tomar e as reações comuns

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O processo de desenvolvimento de uma vacina é longo, justamente para garantir uma máxima eficiência e reações mais brandas. Por isso, a reação da vacina da gripe em sua maioria não passa de um pequeno mal-estar.

Assim como os AA são essenciais para ajudar pessoas com problemas de alcoolismo, as vacinas, em geral, são fundamentais para garantir uma saúde plena. A partir disso, diminuir chances de contágio e inibir a força do vírus e possíveis complicações. 

Nesse sentido, preparamos o conteúdo a seguir com tudo o que você precisa saber sobre a reação da vacina da gripe. Entenda o que é a vacina de gripe, os diferentes tipos de reação e os cuidados necessários para uma boa aplicação.

Afinal, o que é a vacina da gripe?

Antes de conhecer sobre os diferentes tipos de reação da vacina da gripe, é importante entender o que é uma das doenças mais comuns do mundo. De modo geral, a gripe é uma doença viral causada pelo vírus Influenza. 

O vírus é transmitido por gotículas de secreção respiratória e saliva, que podem estar no ar ou sobre superfícies. Geralmente, a gripe apresenta apenas sintomas leves, mas que em casos mais graves podem evoluir para pneumonia.

Por isso, seu tratamento correto e com acompanhamento médico é essencial. Por se tratar de uma doença facilmente transmitida, a vacina é muito importante para evitar surtos de gripe em determinadas regiões.

A vacina, aplicada anualmente, é indicada para todas as pessoas a partir dos 6 meses de vida. Vale destacar que a sua aplicação é ainda mais importante para pessoas com alto risco de desenvolverem doenças respiratórias mais graves.

Com isso, ela tem um papel importante para a redução de quadros mais graves do vírus, diminuindo índices de internação e até óbitos. 

Diferentes grupos de reação da vacina da gripe

Agora que você já sabe o que é a gripe e sua vacina vamos conhecer as reações possíveis após sua aplicação. É importante destacar que as reações podem ser divididas em 4 grupos: muito comuns, comuns, incomuns e raras.

Cada reação acontece de acordo com as características do organismo e saúde de cada pessoa. Por isso, é fundamental que os imunizados tenham um cuidado maior com alimentação antes e logo após as aplicações. 

Reação da vacina da gripe: muito comum

Entre o primeiro grupo, podemos destacar dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção, dor muscular, mal-estar, cansaço, perda de apetite, irritabilidade, agitação e sonolência. Ou seja, reações comuns para vários tipos de vacinas. 

Reação vacina da gripe: comum

Já no grupo de reações comuns estão tonturas, náusea, vômito, diarreia, dor abdominal, dor nas articulações, suor excessivo. Além disso, é importante destacar que as reações podem abordar sintomas de grupos diferentes. 

Reação da vacina da gripe: incomum

No grupo de reações incomuns estão hematomas, coceira no local da injeção e erupção cutânea semelhante a uma urticária. Com isso, é necessária uma consulta médica para o melhor entendimento do caso e acompanhamento prévio. 

Reação da vacina da gripe: rara

Por fim, temos as reações raras, que podem significar alguma complicação posterior. Portanto, é fundamental que ao primeiro sinal de uma das reações apresentadas seja consultado um médico. 

As reações raras da vacina da gripe são: aumento ou surgimento de gânglios próximos ao local de aplicação da vacina, reações alérgicas e paralisia. Além disso, o corpo pode reagir com inflamação do cérebro e síndrome de Guillain-Barré.

De modo geral, essa síndrome é comumente relacionada à fraqueza muscular caracterizada, os primeiro sintomas são dores ou perda da sensibilidade nas mãos e pés.

Diferentes tipos de reação da vacina da gripe

Além dos grupos apresentados, as reações também podem ser diferenciadas de acordo com o seu tipo. Ou seja, reação da vacina da gripe no local da aplicação, reação sistêmica e reação alérgica. Confira cada tipo de reação a seguir.

Reações no local da aplicação:

As reações nos locais costumam ser enquadradas nos grupos de mais comuns e comuns. Os sintomas mais frequentes são dor no local da aplicação, vermelhidão e endurecimento da região. 

Ademais, essas reações geralmente duram até 48 horas após a aplicação. Para o controle, o mais indicado são compressas mornas ou analgésicos mais simples.

Reações sistêmicas

Já as reações sistêmicas são consideradas raras, mas sem alta gravidade. Elas costumam aparecer em até 12 horas após a aplicação e duram também em torno de dois dias. Os sintomas são: rouquidão, tosse, febre, coceira, fadiga e dor de cabeça.

Reações Alérgicas

Já as denominadas reações alérgicas são comuns em todo tipo de vacina, principalmente se as pessoas tiverem alergia a algum componente da fórmula aplicada. Essas reações podem surgir em poucos minutos ao longo do dia após a aplicação. 

As reações principais desse tipo são tonturas, zumbidos nos ouvidos, desmaios e alteração na visão. É muito importante ficar atento à composição das vacinas para que tenha certeza que não tem alergia a nenhuma substância.

Principais cuidados para evitar reação da vacina da gripe

Para que os efeitos da vacina sejam os esperados e as possíveis reações sejam mais brandas é preciso alguns cuidados. Entre os mais importantes podemos destacar a não aplicação em caso de febre ou resfriados graves.

Assim como, pessoas com histórico de alergia grave a ovo e proteína de galinha é fundamental uma atenção redobrada com sinais de anafilaxia. Para isso, devem receber a dose em locais anafiláticos e ficar em observação ao menos 30 minutos após a aplicação.

Em caso de síndrome de Guillain-Barré em até seis semanas após a dose anterior é fundamental uma avaliação médica. Com ela é possível analisar o risco-benefício da aplicação. 

Conclusão

Ao longo do conteúdo foi possível entender mais sobre os tipos de reação da vacina de gripe. A partir disso, conhecer os cuidados necessários e a importância de um acompanhamento médico. Agora que você já sabe tudo sobre a vacina de gripe você já pode participar da campanha de vacinação. Lembre-se que a vacinação é essencial para salvar vidas e diminuir a superlotação em hospitais e casos graves de sintomas gripais.

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