Entenda o que é Autismo leve, seus principais sintomas e tratamentos
Ainda na primeira infância é possível identificar alguns sinais de TEA, o transtorno de espectro autista. Nesse sentido, entender o que é Autismo leve, ou seja, o primeiro entre os 3 níveis, é essencial para compreender dificuldades de comunicação e interação social.
A partir dos avanços da medicina, diversos tratamentos foram desenvolvidos para proporcionar uma melhor qualidade de vida aos portadores dessa condição. Entre os mais recentes está o uso de canabidiol para controle de ansiedade e melhora do sono.
Com o objetivo de tirar todas as suas dúvidas sobre o que é Autismo leve, preparamos o conteúdo a seguir. Dessa forma, você irá conhecer os sintomas, tratamentos e diferentes níveis de TEA.
Afina, o que é Autismo leve?
De modo geral, o termo Autismo leve é uma expressão popular e está relacionado ao transtorno de espectro autista de nível 1. Esse grau é referente a pessoas que possuem alterações leves, realizando quase que completamente atividades diárias.
Ou seja, apresentam poucos sinais de dificuldade de comunicação, leitura, escrita e independência de maneira geral. Todos os graus do TEA são idealmente necessários serem identificados rapidamente, proporcionando melhor qualidade de vida.
Para o Autismo de grau leve, os primeiros sinais começam a ser identificados nos primeiros anos de vida, por volta dos 2 ou 3 anos de idade. Com isso, podem ser identificados quando a criança começa ter uma maior interação com amigos, familiares e diferentes atividades.
O que é Autismo leve: identifique os principais sinais e sintomas
Entre os principais sinais do Autismo de grau 1 está o problema na comunicação. Ou seja, dificuldades de falar corretamente, dar usos diferentes as palavras, logo, uma dificuldade para se expressar através das palavras.
Essa dificuldade pode ou não influência em outro sintoma muito característico sobre o que é Autismo leve, a dificuldade na socialização. Portanto, os pequenos podem começar a apresentar dificuldades para fazer amigos, manter uma conversa e olhar nos olhos.
Outro sinal característico são as alterações de comportamento. Entre as principais alterações podemos destacar riso inapropriado, frieza, fixação pelos mesmos brinquedos ou objetos, preferência por ficar sozinho e repetir palavras e frases constantemente.
Portanto, ao primeiro sinal de algum dos sintomas citados é fundamental iniciar um acompanhamento com profissionais como pediatras e neuropediatras. Assim como maior atenção de pessoas próximas, como familiares e professores.
Conheça os níveis de Autismo
Como percebemos anteriormente, os níveis de TEA podem se diferenciar de 3 maneiras, o que permite diagnósticos mais precisos e tratamentos mais eficazes. As pessoas enquadradas no nível 1 são aquelas que apresentam sintomas menos graves.
Embora possam apresentar algumas dificuldades durante a realização de suas atividades e interações, são capazes de se comunicar e interagir. Já as pessoas do nível 2 de TEA, popularmente conhecido como moderado, precisam de um maior suporte diário.
De modo geral, apresentam maiores dificuldades comportamentais e sociais, de poderem ou não conseguir se comunicar verbalmente. Quando conseguem, tendem a ser conversas curtas e com rápidas respostas.
Além disso, costumam dar ainda mais valor à rotina e hábitos, a troca repentina das atividades pode ocasionar em perturbação e desconfortos. Por fim, no nível 3, considerado o mais grave, os pacientes precisam de acompanhamento contínuo.
Isso acontece por apresentarem grandes dificuldades para comunicação e pouca habilidade social. Além disso, tem como foco principal a realização de atividades repetitivas, dificultando novas experiências e conhecimentos.
O que é Autismo leve e quais são os principais cuidados e tratamentos
A partir do entendimento sobre os sinais e sintomas do Autismo leve é possível imaginar alguns dos principais sintomas para os quadros de TEA. De modo geral, são acompanhamentos com profissionais de fonoaudiologia e terapeutas.
Essa rotina com profissionais capacitados é determinante para estimular avanços nas suas capacidades interativas e de comunicação. Assim como, ajudar o próprio indivíduo a entender sua condição.
Outro ponto importante, pelo fato da necessidade da repetição de hábitos, é que muitas crianças desenvolvem a seletividade alimentar. Portanto, realizar um acompanhamento com nutricionista pode ser importante para ajudar em uma alimentação saudável.
A partir do tratamento adequado e do bom engajamento das pessoas ao redor da criança é possível que ela tenha um bom desenvolvimento. Ou seja, quanto mais precoce o diagnóstico e entendimento das necessidades, melhores são as condições de vida.
Como é feito o diagnóstico do Autismo leve?
De modo geral, você já percebeu que quanto mais precoce o diagnóstico melhores são as chances de ajudar na capacidade de comunicação e interação. Para isso, profissionais como neuropediatras e pediatras são fundamentais.
Esses profissionais possuem a capacidade técnica para avaliar o comportamento da criança, utilizando também relatos de pais, amigos e pessoas próximas. Vale destacar que esse diagnóstico pode não ser rápido, levando até meses.
Por isso, à medida que os primeiros sinais de autismo surgem, o mais indicado é iniciar alguns processos precoces para ajudar na melhora comportamental. Essa estratégia é utilizada para acelerar o processo de evolução, caso seja confirmado um grau de TEA.
Conclusão
Com todas as informações apresentadas no texto é possível entender o que é autismo leve. A partir disso, fica claro que o transtorno de espectro autista não é uma doença e sim uma condição que se diagnosticada precocemente pode proporcionar uma boa vida à criança.
Nesse sentido, para melhorar o desenvolvimento dessas crianças é importante o acompanhamento médico de profissionais de fonoaudiologia, psicoterapia e nutrição.
Isso porque eles poderão desenvolver planos de desenvolvimento para estimular e melhorar habilidades comunicativas. Aliás, identifica-se os casos de Autismo leve na primeira infância, entre 2 e 3 anos de idade.
De toda forma, os primeiros sinais são a utilização indevida das palavras, dificuldade de interação social e afeição por apenas um brinquedo ou objeto.